Um pouco mais de 10 anos atrás, em meados do ano de 2006 iniciava-se nas clínicas do Brasil a implantação do TISS (Troca de Informação em Saúde Suplementar), regras de atendimento e cobrança dos prestadores de operadoras de saúde normatizados pela ANS (agência nacional de saúde) e SBIS (sociedade brasileira de informática em saúde).
Nesse período o faturamento de operadoras de saúde era ponto crítico na gestão de uma clínica médica.
Cada operadora de saúde tinha um formato de cobrança e formalidades, causando um problema exponencial. Imagine atender 20 operadoras de saúde diferente naquela época, significava ter 20 formas de atendimento e cobrança diferentes para implementar e gerenciar em uma equipe de atendimento e faturamento.
Um dos episódios que mais chamava atenção ao realizar a visita em uma clínica eram as gavetas de guias. Cada operadora de saúde tinha um modelo de guia para atendimento que necessitava preenchimento a mão ou por decalque. Voltando ao nosso exemplo de uma clínica médica que atendia 20 operadoras de saúde diferentes, tínhamos 20 modelos de guia diferente, que eram organizadas em gavetas ou compartimentos diferentes para organização do setor de recepção de uma clínica.
Hoje na normativa TISS, a guia de atendimento é padronizada para cada tipo de atendimento, como podemos ver no modelo de Guia de Consulta:
O problema já começava no momento do atendimento, mas não parava por aí. Existiam regras de negócio a diferentes para cada operadora de saúde, hoje essa regra se resume a qual versão TISS será adotada por cada operadora de saúde como podemos ver no cadastro de um convênio.
Entre as novidades uma coisa não mudou muito. As regras contratuais e suas não conformidades que chamamos popularmente de Glosa.
Lembrando que no Clinnet conseguimos configurar todas as regras contratuais de atendimento, para o momento de agendamento e atendimento do paciente de clínica médica.
Um pouco mais adiante recebíamos as guias para início do processo de cobrança. As guias valiam Ouro, pois elas eram a nota promissória, garantindo o crédito para cobrança. Não existia nada além delas validando esse atendimento. Através delas iniciavam as conferências para cálculo do faturamento, emissão de cobrança e notas fiscais.
Nessa época, algumas operadoras de saúde iniciaram tratativas de informatização do faturamento com seus respectivos prestadores, mas todos partiam de que cada um tinha o seu padrão. Portanto mais uma vez tínhamos o problema de ao atender 20 operadoras de saúde diferentes, por exemplo, teríamos 20 modelos de arquivo para faturamento eletrônico. Isso era oneroso para equipe de TI e trabalhoso em sua conferência pela equipe de faturamento.
Com o advento do TISS, a premissa era padronização, acabando com toda uma era de exclusivismo das práticas de relacionamento entre operadoras de saúde com seus prestadores.
As normativas TISS tem um pouco mais de dez anos, porém as pessoas já não se recordam mais dos benefícios de sua implementação em comparação ao seu passado.
Clinnet é um software de faturamento tiss, que possui todas as normativas de cobrança regidas pela ANS.
Atualmente o módulo de faturamento tiss no Clinnet busca ser sintético e objetivo para o faturista de clínica médica, aliado a uma equipe de consultoria para orientar e capacitar os colaboradores para essa suas atividades.