Não vou atender convênio !


Atualmente o segmento de clínica médica nas regiões metropolitanas do Brasil, a cada 2 clínicas de medicina que a Clinnet visita, em uma delas os sócios não possuem formação na área da saúde. Encontramos nesse horizonte investidores estrangeiros, instituições financeiras e grandes empresas varejistas sendo investidoras desse segmento. E quando conversamos com esses investidores escuto muito a frase "Não vou atender convênio !". E percebemos que essa frase vem acompanhada de pouca justificativa técnica ou experiência, pois esse investidor nem sequer iniciou as atividades em sua clínica.

Realmente as operadoras e seguradoras de saúde carregam um legado de insatisfação e reputação ruim. Porém nesses últimos 17 anos a ANS realizou melhorias gigantescas nessa relação através do TISS, TUSS entre outras melhorias que merece um outro artigo para discutirmos.

Voltando ao nosso foco, ou melhor, ao nosso equívoco, é primordial que a clínica que inicia suas atividades, que não possui um paciente fidelizado e necessita no primeiro momento cobrir o custo fixo do seu negócio, necessita Sim de um ou mais convênios para iniciar suas atividades.

Os convênios são alicerces para uma clínica médica que se inicia, portanto enxergamos um grande equívoco iniciar esse negócio sem tal parceria. E como em toda parceria é importante sermos seletivos, analisarmos a condição de trabalho e pagamento proposto pelo convênio de forma que essa parceria seja positiva para ambos os lados.

No sentido oposto também encontramos empresas que atendem apenas convênios e acabam menosprezando os atendimentos Particulares. Dessa maneira quando acontece um alto índice de desemprego diminuindo os beneficiários dos planos empresariais ou acontece algum descredenciamento, o Caixa da empresa fica fragilizado.

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